Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás.
Edu Souza
Esse blog servirá de espaço para comentários sobre assuntos da àrea jurídica, política e etc.Lembrando que utilizarei esse blog também para divulgar também notícias em geral.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE - Um homem ficha limpa...
Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
PARA OS QUE SÃO CONTRA, VEJA NÚMEROS DOS GOVERNOS MILITARES NO BRASIL
Eles fizeram a maior revolução industrial do séc XX. Pegaram um país com o 45º PIB do mundo, e 21 anos depois, entregaram aos civís o 10º PIB do mundo.
Outras coisinhas que eles fizeram:
- Restabelecimento da autoridade por 21 anos;
- Criação de 13 milhões de empregos;
- A Petrobrás aumentou a produção de 75 mil para 750 mil barris/dia de petróleo;
- Estruturação das grandes construtoras nacionais;
- Crescimento do PIB de 14%;
- Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;
- Criação da Eletrobrás;
- Implantação do Programa Nuclear -- Criação da Nuclebrás e subsidiárias;
- Criação da Embratel e Telebrás; antes não havia orelhões nas ruas nem se falava por telefone entre os Estados
- Construção das Usinas Angra I e Angra II;
- Desenvolvimento das Industrias Aeronáutica e Naval (em 1971 o Brasil foi o 2º maior construtor de navios do mundo);
- Implantação do Pró-álcool em 1976 - em 1982, 95% dos carros no país rodavam a álcool;
- Construídas as maiores hidrelétricas do MUNDO: Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipú;
- Brutal incremento das exportações, que crescem de 1,5 bilhões de dólares para 37 bilhões; o país ficou menos dependente do café, cujo valor das exportações passa de mais de 60% para menos de 20% do total;
- Rede de rodovias asfaltadas passa de 3mil para 45 mil KM;
- Redução da inflação galopante com a criação da Correção Monetária, sem controle de preços e sem massacre do funcionalismo público;
- Fomento e financimento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES;
- Aumento dos cursos de mestrado e doutorado;
- INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM (Que no tempo dos militares funcionavam muito bem);
- Criação do FUNRURAL - a previdência para os cidadãos do campo;
- Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;
- Criação do FGTS, PIS, PASEP;
- Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos);
- Duplicação da rodovia Rio-Juiz de Fora e da Via Dutra;
- Criação da EBTU;
- Implementação do Metrô em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza;
- Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos aeroportos brasileiros (Galeão, Guarulhos, Brasília, Confins, Campinas - Viracopos, Salvador, Manaus);
- Implementação dos Pólos Petroquímicos em São Paulo (Cubatão) e na Bahia (Camaçari);
- Investimentos na prospecção de petróleo no fundo do mar que redundaram na descoberta da bacia de Campos em 1976;
- Construção do Porto de Itaquí e do terminal de minério da Ponta da Madeira na Ilha de S. Luís no Maranhão;
- Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos desportivos em diversas cidades e universidades do país;
- Promulgação do Estatuto da Terra, com o início da Reforma Agrária pacífica;
- Polícia Federal;
- Código Tributário Nacional;
- Código de Mineração;
- Implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus;
- IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;
- Conselho Nacional de Poluição Ambiental;
- Reforma do TCU;
- Estatuto do Magistério Superior;
- INDA Instituto de desenvolvimento agrário;
- Criação do banco Central (DEZ64);
- SFH Sistema Financeiro de Habitação;
- BNH Banco Nacional de Habitação;
- Construção de 4 milhões de moradias;
- Regulamentação do 13º salário; O GOVERNO ESTA ACABANDO COM 13 SALARIO
- Banco da Amazônia;
- SUDAM;
- Reforma Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, habitacional, Política e Universitária;
- Ferrovia da soja;
- Rede Ferroviária ampliada de 3mil e remodelada para 11 mil KM;
- Frota mercante de 1 para 4 milhões de TDW;
- Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;
- Matriculas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;
- Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);
- Estabelecimentos de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;
- Crédito Educativo;
- Projeto RONDON;
- MOBRAL;
- Asfaltamento da rodovia Belém-Brasília;
- Construção da usina hidrelétrica de Boa Esperança no Rio Parnaíba;
- Construção da Ferrovia do Aço (de Belo Horizonte a Volta Redonda);
- Construção da Ponte Rio-Niterói;
- Construção da rodovia Rio-Santos (BR 101); e
- Impediram a implantação de uma "FARC" no Brasil
- Faltaram a Indústria Bélica Brasileira com a criação da ENGESA (projetista, construtora/fabricante e exportadora de muitos dos considerados melhores armamentos do mundo na época de glória) .
- A AVIBRÀS, a EMBRAER (sinsitra até hoje) que pôs a concorrente canadense "BOMBARDIER" no bolso, empresa que é considerada uma das maiores e melhores na área de aviação do mundo.
- Criação e desenvolvimento da IMBEL (indústria de material bélico do brasil). Essa os civis ainda não conseguiram quebrar.
- Criação da CBC (companhia brasileira de cartuchos), que é uma das melhores do mundo e que fornece a munição das FFAA.
FONTE: http://partidomilitarbrasileiro.ning.com/profiles/blogs/numeros-dos-governos-militares?xg_source=msg_mes_network
domingo, 24 de abril de 2011
De volta ao Regime Militar....

quinta-feira, 21 de abril de 2011
INCONFIDÊNCIA MINEIRA
Entre os principais movimentos emancipacionistas que já possuem um caráter questionador do Sistema Colonial, o de maior importância foi a INCONFIDÊNCIA MINEIRA, o mesmo que CONJURAÇÃO MINEIRA.
Na segunda metade do século XVIII, Minas Gerais entrou em fase de decadência econômica. As jazidas de ouro estavam se esgotando, e cada vez mais os mineiros se endividavam e empobreciam. Mas a Coroa Portuguesa não reduzia seus impostos, O QUINTO, que era o imposto cobrado sobre toda a produção aurífera, não atingia mais as 100 arrobas ( 1500 kg), alegando que a diminuição da quantidade do mineral extraído se dava pelo contrabando do ouro nas minas.
No ano de 1788 Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena, veio substituir o corrupto governador Luís da Cunha Meneses. Mostrando assim o zelo que a Coroa tinha para com sua Capitania mais produtiva, Minas Gerais.
O visconde chegou a Vila Rica (hoje Ouro Preto) com ordens expressas para aplicar o alvará de dezembro de 1750, segundo o qual Minas precisava pagar cem arrobas (ou 1.500 Kg) de ouro por ano para a Coroa, caso não fosse atingida a meta estabelecida seria feita A DERRAMA, que seria um imposto extra cobrada de toda a população até que o montante de 100 arrobas fossem recolhidos. O Imposto já teria data marcada, fevereiro de 1789 era o dia escolhido.
Um clima de tensão e revolta tomou conta das camadas mais altas da sociedade mineira. Por isso, importantes membros da elite econômica e cultural de Minas começaram a se reunir e a planejar um movimento contra as autoridades portuguesas. Inconfidência Mineira foi o nome pelo qual ficou conhecido o movimento rebelde e foi organizado pelos homens ricos e cultos de Minas Gerais. Ricos que não queriam pagar os impostos abusivos cobrados pela Metrópole. Cultos que tinham estudado na Europa e voltavam ao Brasil com influências do pensamento liberal dos filósofos franceses (Rousseau, Montesquieu, Voltaire e Diderot). Gente que se inspirava nas idéias do Iluminismo, que estavam em alta na Europa e impulsionaram a independência dos Estados Unidos (1776) e a Revolução Francesa (1789).
No dia 26 de dezembro de 1788, na casa do tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, chefe do Regimento dos Dragões, alguns dos sujeitos mais importantes de Minas se encontraram para uma reunião conspiratória. Três tipos de homens estavam na reunião: ideológicos, como o filho do capitão-mor de Vila Rica, José Álvares Maciel; ativistas revolucionários como o alferes Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) e, em maior número e muito mais voz de comando, mineradores e magnatas endividados, como Alvarenga Peixoto e o padre Oliveira Rolim, notório traficante de diamantes e escravos.
Mais tarde na segunda reunião, no mesmo local, se juntaria ao grupo o negociante Joaquim Silvério dos Reis, talvez o homem mais endividado da capitania, com um passivo oito vezes superior aos ativos. Também participaram do movimento Cláudio Manuel da Costa (minerador e poeta, formado em Coimbra), Tomás Antônio Gonzaga (poeta e jurista), Toledo e Melo (padre e minerador), Abreu Vieira e Oliveira Lopes (coronéis). Ficou decidido que, no dia em que fosse decretada a derrama, a revolução eclodiria. Os planos para o golpe eram tão vagos quanto os projetos do futuro governo.
O que pretendiam
A Inconfidência Mineira não foi uma revolta de caráter popular. Visava apenas o fim da opressão portuguesa que prejudicava a elite mineira. Não tinha como finalidade acabar com a opressão social interna que explorava a maioria do povo, e nem com escravidão. Visa alcançar:
- Rompimento com a dominação metropolitana e a proclamação da República do Brasil, e não de uma República Mineira.
- Mudança da Capital de Vila Rica (Ouro Preto), para São João Del Rei-MG.
- Tomás Antônio Gonzaga, governaria por 3 anos e após este período haveria eleições.
- Criação da Casa da Moeda, fábrica de pólvora e uma siderúrgica.
- O envio do dízimo aos padres das paróquias para que mantivessem hospitais, escolas e casas de misericórdias.
Traição
Para destruir um movimento desorganizado como esse, bastou que o coronel Joaquim Silvério dos Reis denunciasse os planos dos inconfidentes ao governador de Minas Gerais. O objetivo de Silvério dos Reis era conseguir perdão para suas dívidas junto à Fazenda Real, o que realmente obteve. Participaram também da denúncia dois outros militares: Basílio de Brito Malheiros e Inácio Correia Pamplona.
Informado pelos traidores da conspiração que se tramava, o visconde de Barbacena suspendeu imediatamente a cobrança dos impostos. E rapidamente organizou tropas para prender, um por um, os revoltosos.
Julgamento
Todos os participantes da Inconfidência Mineira foram presos, julgados e condenados. Onze deles receberam sentença de morte, mas D. Maria I, rainha de Portugal, modificou a pena para degredo perpétuo em outras colônias portuguesas na África. Só Tiradentes teve sua pena de morte mantida.
Era justamente o mais pobre e mais entusiasmado com a idéia de tornar o Brasil um país independente. Percorrendo o país como mascate e, depois, como militar encarregado de proteger o caminho que liga Minas ao Rio, Tiradentes impressiona-se com a pobreza e a exploração do povo. Influenciado pelas idéias iluministas, Tiradentes prega a revolução nas tavernas, bordéis e casas de comércio.
Entusiasmado e falador, é conhecido também como Corta-Vento, Gramaticão, República e Liberdade. Apesar da atitude considerada imprudente pelos colegas de conspiração, o alferes jamais seria delatado por alguém que tivesse aliciado. No dia da execução de Tiradentes, um sábado de 21 de abril de 1792, o governo convocou sua tropa de soldados para assitir à cerimônia em uniforme de gala. O objetivo era exibir a força do poder para matar Tiradentes: aquele que mais simbolizava a figura do povo na Inconfidência.
A condenação de Tiradentes foi de uma crueldade terrível. Foi enforcado em praça pública, no Campo de São Domingos, no Rio de Janeiro. Depois, sua cabeça foi cortada e levada até a cidade de Vila Rica, para ser pregada no alto de um poste. O resto do seu corpo foi dividido em quatro partes e pregado pelos caminhos de Minas Gerais. Sua casa foi arrasada e seus possíveis filhos foram declarados infames.
Os conspiradores
José da Silva Xavier (Tiradentes): (1746-1792) Assentou praça no Regimento de Dragões, chegando até o posto de alferes (na época, posto abaixo de tenente) apesar do longo tempo de serviço. Explorou mina de ouro sem muito sucesso e exercia a profissão de dentista, de onde veio o apelido de Tiradentes. Era mascate (vendedor ambulante) quando, em Vila Rica, conheceu José Alves Maciel, que regressara da Europa e trazia idéias de república e libertação. A partir daí participou da Inconfidência Mineira. Ele foi preso em maio de 1789 no Rio de Janeiro, quando buscava apoio da província vizinha. No dia 18 de abril de 1792 era proferida a sentença aos 29 presos, sendo 11 condenados à forca e os restantes ao degredo. No entanto, 48 horas depois, no dia 20 de abril, era proferida nova sentença condenando Tiradentes à forca e os demais ao degredo na África. No dia 21 de abril de 1792, Tiradentes foi enforcado no Campo de S. Domingos, no Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado e os despojos expostos em locais onde exercera seu papel de conspirador. Na década de 1870 os clubes republicanos tentaram resgatar a memória de Tiradentes. Um Decreto de 1890 considerou o dia 21 de abril de feriado nacional. Em 1928, Décio Vilares pintou a óleo o retrato de Tiradentes, aproximando suas feições de uma gravura popular de Cristo, numa simbologia de mártir da pátria.
Claúdio Manuel da Costa: (1729-1789) Bacharelou-se em Canônes na universidade portuguesa de Coimbra e logo após abriu um escritório de advocacia em Vila Rica. É um dos fundadores da Arcádia Ultramarina. Era juiz das Demarcações de Sesmarias do Termo de Vila Rica quando começou a Inconfidência Mineira. Ao ser preso com os conspiradores, enforcou-se dois dias depois na cela. mesmo assim foi declarado infame sua memória e seu filhos e netos, tendo os bens confiscados. Em 1792 o tribunal de Alçada revogou a sentença, determinado que o governo entregasse, a quem pertencessem, os bens confiscados.
Inácio de Alvarenga Peixoto: (1732-1793) Doutorou-se pela Universidade de Coimbra, em 1759. Como protegido do marquês de Pombal, permanceu em Portugal até 1776. Logo depois, no posto de coronel, assumiu o comando do Regimento de Cavalaria de Campanha do Rio Verde, onde possuía grandes propriedades rurais. Casou com a poetisa Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira. Envolveu-se na Inconfidência Mineira e foi preso em maio de 1789, em S.João D'El Rei, sendo enviado para Vila Rica e daí para a Corte. Durante o interrogatório denunciou os companheiros. Condenado inicialmente à morte, teve a pena comutada para degredo em Angola, onde morreu em 1793.
Tomás Antônio Gonzaga: (1744-1812) Ingressou na Universidade de Coimbra em 1763 e formou-se em Leis. Voltou ao país em 1782 e trouxe uma biblioteca com 90 livros. Foi nomeado Ouvidor da Comarca de Vila Rica, fez amizade com o advogado Cláudio Manuel da Costa e conheceu a jovem Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, chamada de Maríla em suas poesias. Foi preso em maio de 1789 sendo recolhido à cadeia da Ilha das Cobras. Condenado ao degredo perpétuo na África, teve a pena comutada para 10 anos. partiu para Moçambique em 1792 e exerceu o cargo de Juiz de Alfândega. Casou-se em 1793 com a filha de um rico negreiro Alexandre Roberto Mascarenhas. No final de sua vida perdeu a razão. Deixou as obras literárias Marília de Dirceu, versos, e Cartas Chilenas, crítica mordaz ao governo de Minas Gerais.
Joaquim Silvério dos Reis: primeiro a delatar a conspiração, em troca de perdão de uma dívida de 220 mil réis. Foi para Portugal em 1794 depois de sofrer dois atentados em Minas e Rio. Em Lisboa, é recebido pelo príncipe-regente D.João. Condecorado com o Hábito de Cristo e o título de fidalgo da casa real em foro e moradia, recebe pensão anual de 200 mil-réis. volta ao Brasil com a corte real, em 1808, e assume o posto de tesoureiro da bula de Minas, Goiás e Rio.
Sentença Mortal
Sentença de condenação de Tiradentes, proferida pelo tribunal de alçada em 18 de abril de 1792.
(...) Portanto, condenam ao réu Joaquim da Silva Xavier, por alcunha de Tiradentes, Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas Gerais, a que, com baraço e pregão, seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morra morte natural, para sempre, e que depois de morto, lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, aonde, em lugar mais público dela, será pregada em um poste alto, até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos e pregados em postes pelo caminho de Minas, no sítio da Varginha e das Cebolas, onde o réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios de maiores povoações, até que o tempo também o consuma. Declaram o réu infame, e seus filhos e netos, tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e no mesmo chão se levantará um padrão, pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável réu.
FONTE: http://www.abrali.com/033fatos_e_personagens/2104tiradentes/historia_da_inconfidencia.htm
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Crime contra agente de segurança e sua família pode ter pena maior
Os homicídios cometidos contra agentes públicos das áreas judiciária e de segurança - como juízes, policiais e oficiais de justiça - e contra seus familiares poderão ter a pena elevada. A determinação consta do Projeto de Lei 308/11, do deputado Marcio Bittar (PSDB-AC), em tramitação na Câmara. No caso dos parentes, a pena só será mais dura se o crime tiver relação com o trabalho do agente público.
Segundo o texto, nesses casos, o crime será considerado hediondo e qualificado, e a pena elevada de 1/3 a 2/3. A pena atual para crime qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos. Com a medida, além da pena aumentada, o criminoso não terá benefícios como anistia e fiança, e a progressão do regime fechado para outro mais brando só ocorrerá após cumprimento de 2/5 da pena, se o condenado for réu primário, e de 3/5, se for reincidente.
De acordo com Marcio Bittar, o objetivo do projeto é dar mais proteção aos agentes e seus parentes diretos, sujeitos à vingança de criminosos. A elevação das penas seria uma "mensagem inequívoca de que o ataque ao agente policial, juiz ou promotor, ou seu parente, é um ataque à própria política de segurança estatal, que não será tolerado e merecerá uma punição adequada".
Ele destaca que o projeto tem inspiração na legislação penal francesa. A proposta altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) e a Lei dos Crimes Hediondos (8.072/90).
Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 3131/08, do Senado, que agrava as penas dos crimes cometidos por ou contra agente do Estado e foi rejeitado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. As propostas tramitam em regime de prioridadee ainda serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.
Policiais do Rotam dizem que só cumpriram ordens em operação no Aglomerado da Serra
O sargento da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Giando Gomes de Lemos, um dos acusados no inquérito da Corregedoria da Polícia Militar de envolvimento indireto no caso, mostrou-se indignado com a falta de individualização no julgamento das ações dos militares. Ele também disse temer ser demitido da corporação por sofrer, juntamente com outros colegas, um processo administrativo disciplinar (PAD) relativo ao caso.
O soldado Adelmo Felipe de Paula Zuccheratte, que também foi indiciado por prevaricação, afirmou não ter conhecimento de detalhes do assassinato, uma vez que não estava próximo do local. Sobre o fato do seu nome constar no boletim de ocorrência como testemunha no auto de resistência, ele disse acreditar que a inclusão de seu nome se deu por uma questão de obrigatoriedade, para que o boletim pudesse ser concluído. O sargento Lemos confirmou que o boletim não poderia ser finalizado sem o registro do nome de uma testemunha de resistência, tendo em vista que a ocorrência relatava a tentativa de homicídio contra policias militares.
Para o diretor jurídico da Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais (Ascobom) e advogado dos policiais, tenente-coronel Domingos Sávio de Mendonça, o inquérito apresentou uma avaliação tendenciosa, com a intenção de dar uma resposta rápida à sociedade. Mendonça não descartou a possibilidade de uma farsa na montagem da cena do crime e na alegação de que os assassinatos foram precedidos de tiroteios, mas negou o envolvimento dos policiais na farsa. "Eles estavam coordenados e comandados por superiores que deram a eles todas as determinações.
A PM é uma organização que tem hierarquia e disciplina. É possível a um militar ter uma conduta diversa da que foi adotada?", afirma o tenente-coronel ao questionar o fato de o inquérito responsabilizar o sargento Lemos e o soldado Zuccheratte por não terem tomado providências contra os militares que estavam no Aglomerado da Serra. "A nossa expectativa é que o ouvidor de Polícia requisite uma investigação a respeito dos fatos que estão denunciados aqui", comentou.
O deputado Sargento Rodrigues (PDT), ratificou a ponderação feita por Mendonça, alegando que os policiais não teriam autonomia para prender os policiais militares presentes no local do crime, uma vez que outras pessoas hierarquicamente superiores a eles também estariam presentes no local. "Não é possível responsabilizar alguém, sendo que havia vários superiores é que tinham o dever legal. Um soldado não tem o dever de ofício de prender um cabo, um sargento, um tenente que participou de um ato, em tese, criminoso", comenta.
Corregedor de Polícia nega falhas no inquérito
De acordo com o corregedor da Polícia Militar, Coronel Hebert Fernandes Souto Silva, o inquérito observou todas as normas e procedimentos legais. Além disso, ele afirmou que durante a apuração dos fatos, tanto os advogados quanto o Ministério Publico tiveram acesso aos autos, o que demonstraria a transparência na condução das investigações.
O coronel também questionou o fato de o boletim de ocorrência ter sido feito por um subordinado, e não pelo comandante da Rotam. Outro aspecto levantado por Herbert Fernandes foi o fato de a primeira pessoa a ser socorrida no Aglomerado da Serra ter sido um soldado, que, segundo versões de testemunhas, teria saído do local caminhando, enquanto os dois cidadãos, Jefferson Coelho da Silva e Renilson Veriano da Silva, em estado mais grave, teriam sido socorridos apenas posteriormente.
Sobre o processo administrativo disciplinar contra os policiais, ele afirmou que, ao contrário do que relataram os PMs, não há definição de que resultarão, necessariamente em demissões. "Os PADs querem investigar se os PMs têm condições de permanecer na instituição. Temos vários casos de PAD em que o policial não foi demitido", afirma.
O subtenente da PM e coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Associação de Praças da Polícia Militar (Aspra), Luiz Gonzaga Ribeiro, considerou que os policiais tiveram coragem de ir a público para relatar o que consideravam erros no inquérito. Ele disse acreditar que os fatos devam ser apurados com rigor, mas afirma que os "policiais não cometeram ato atentatório ao rigor da classe".
De acordo com o ouvidor de Polícia, Paulo Vaz Alkmin, a instituição vai aguardar a representação que será enviada pelo advogados dos policiais à ouvidoria "Se for o caso, vamos abrir um procedimento e encaminhar à Corregedoria para apurar se houve ou não essas alegadas irregularidades no inquérito", comenta.
Na avaliação do deputado Durval Ângelo (PT), autor do requerimento que originou a audiência, não existem dúvidas de que o boletim de ocorrência feito na ocasião do assassinato no Aglomerado da Serra foi uma farsa. "O que se discute aqui é se os que chegaram depois têm ou não responsabilidade com essa farsa. Mas que a farsa está evidenciada e que nenhum dos que aqui estão discordam que a questão foi montada, isso é evidente", concluiu o deputado.
Durante o debate, a dona de casa Maria de Lurdes Oliveira fez um relato em defesa do sargento Lemos, alegando que ele tirou seu neto e um amigo do neto da experiência com drogas e acrescentando que o policial "não merece essa injustiça".
domingo, 17 de abril de 2011
Fatalidade ou Omissão de Socorro
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Anistia
Em certas ocasiões, o Poder Judiciário anula as determinações de uma pena através da aplicação da anistia. Toda vez que se emprega a anistia, uma pessoa punida por um crime recebe o perdão e se livra do cumprimento da pena. Geralmente, o uso da anistia acontece em situações bastante específicas em que a aplicabilidade da pena é colocada em dúvida mediante justificativas que sejam mais importantes que o simples cumprimento daquilo que a lei determina.
Do ponto de vista das teorias jurídicas, podemos reconhecer diferentes espécies de anistia. Na anistia própria, observamos que o indivíduo é perdoado antes que a pena seja aplicada. Já na modalidade imprópria, o processo de anistia acontece quando a punição já foi definida e está sendo aplicada. Além desses dois tipos fundamentais, podemos observar casos em que o poder de ação da anistia também varia.
Na anistia plena, o perdão abrange todas as pessoas que se encaixam no mesmo tipo de delito. Na anistia parcial, o perdão do crime está particularmente vinculado a um determinado caso ou indivíduo. Paralelamente, também podemos grifar a anistia condicionada, onde o perdão está atrelado ao atendimento de uma série de pressupostos. Quando não é esse o caso, observa-se a aplicação da chamada anistia incondicional.
No campo prático, observamos que a anistia é bastante empregada quando o Estado manifesta o interesse em manter a ordem por meio de tal ato. Nos primórdios do Segundo Reinado, o imperador Dom Pedro II concedeu anistia aos participantes da Revolução Farroupilha. Na época, tendo em vista o frescor das inquietações políticas do período regencial, o governo imperial preferiu perdoar os envolvidos.
Em nossa história recente, o recurso da anistia foi utilizado nos últimos anos do regime militar. Durante o governo Figueiredo, vários militantes de esquerda acusados de crimes políticos e militares processados pelo Tribunal Militar tiveram os seus delitos prontamente anulados. Com isso, os opositores e promotores do regime militar foram igualmente beneficiados pelo projeto que entrou em vigor no ano de 1979.
FONTE: http://www.brasilescola.com/politica/anistia.htm
Um pouco sobre o Novo Código Civil de 2002.
O que é Pessoa?
É o sujeito que possui a capacidade ou aptidão para adquirir seus direitos e suas obrigações. Lembrando que a Personalidade é inerente a pessoa humana e, o Direito não pode decidir na personalidade de ninguém, mas pode interferir através da:
- Capacidade : É a forma de exercer a personalidade.
-Incapacidade: Não interfere na Personalidade,porém ela limita a pessoa a exercer qualquer ato jurídico.A incapacidade pode ser:
. Absoluta – São totalmente incapazes de atos civis. Exemplo: os menores de 16 anos e os deficientes mentais.
. Relativa – São parcialmente incapazes de exercer atos civis, no entanto precisam de um representante. Como exemplos, poderemos citar os menores entre 16 e 18 anos, os Toxicômanos, Híbridos e os Pródigos.
